O primeiro que visitamos foi o Statens Museum for Kunst (museu de Belas-Artes, entrada gratuita para a coleção permanente, e paga para as exposiçéoes temporárias), com uma bela coleção de pinturas e esculturas dinamarquesas, escandinávias e européias. Escolhi esse pois estou em uma fase Munch e ali poderia ver de perto algumas obras:
Evening Talk (1889), de Edvard Munch
Death Struggle (esquerda), o outro esqueci o nome!
Adorei o Portrait d'Alice, de Modigliani:
Infelizmente as obras de Picasso, Cranach e Rembrandt não estavam disponíveis, pois no lugar estava ocorrendo uma exposição sobre Toulouse-Lautrec, como mostra na entrada do museu:
Outra visita importante é o Nationalmuseet (museu nacional, entrada gratuita), gigantesco, moderno e organizado de forma lógica e inteligente. A coleção retrata a história da Dinamarca nos últimos 10 mil anos! Com crianças, ainda mais interessante!
Como não poderia deixar de ser, uma grande parte é dedicada à história viking. Idade Média também está muito bem representada, com reconstituição de belas salas! A gente se sente em uma tela de Van Eyck
Se sobrar um tempinho, não deixe de visitar a ala reservada às antiguidades romanas, egípcias, gregas e do próximo-oriente. Apaixonada pelo Egito, não pude deixar de dar uma olhadinha!
Uma surpresa muito agradável foi a descoberta por acaso do Davids Samling (coleção David, entrada gratuita). Ficava perto do nosso hotel e Sylvain tinha visto um cartaz com umas miniaturas indianas (uma de suas paixões, antes mesmo de mim!). Conseguimos passar no último dia, e ficamos apaixonados pelo local e pela coleção!
O rico colecionador possui uma imensa coleção de arte islâmica, de todos os períodos. O "museu" se encontra em um antigo hotel particular, com dezenas e dezenas de salas... O primeiro e segundo andares representam interiores burgueses, com cerâmicas européias e pinturas dinamarquesas da Idade de Ouro, mas os últimos andares são dedicados à incomparável coleção islâmica. As miniaturas indianas e persas eram de uma delicadeza!
Infelizmente não tivemos tempo de visitar o Ny Carlsberg Glytotek (isso mesmo, o da cerveja Carlsberg). Fica quem sabe para a próxima? Mais uma razão para voltar!!!
3 comentários:
Milena, sempre tive vontade de conhecer a Dinamarca por causa de um cartao-postal que recebi, quando criança, do Tivoli Parque. Ainda nao consegui ir mas viajei um pouquinho atraves dos seus posts. Adorei a tela do Modigliani (Quanta delicadeza!). Também já tive uma fase Munch, onde ficava filosofando olhando o "Grito", que tive o prazer de ver em uma Bienal de Sao Paulo. Vou te dar duas dicas de expos que vi em Paris recentemente e que adorei (como aprendi coisas interessantes) : Pompéi - un art de vivre (Musée Maillol) e Les Gaulois, une expo renversante (Cité des sciences et de l'industrie). Tb esta rolando uma expo do Edvard Munch (Centre Georges Pompidou) mas nao tenho maiores informaçoes. Bjs
Vanessa, não entrei no Tivoli, mas parece que é uma execelente visita, e ele tem mais de 150 anos!
Não sabia que Munch tinha sido exposto em SP, mas depois dos roubos, ele não é mais emprestado! varios museus de Paris já tentaram trazê-lo, para essa exposição atual no Pompidou e ara uma outra que houve há 1 ou 2 anos por aqui, mas as negociaçéoes foram em vão! Então o jeito é ir à Oslo mesmo! Essa tela de Modigliani é mesmo linda, mas não é tudo que gosto dele...
Essa exposição sobre Pompéia está bem embasada e eles conseguiram trazer peças incríveis! Mas essa do "Gaulois" não tenho opinião pois ainda não li nada a respeito!
Bjs
Milena, "O Grito" foi exposto na Bienal de Sao Paulo de 1996. Pesquisando na internet descobri que foram feitas 4 versoes deste quadro. A que foi exposta em Sao Paulo é justamente a que foi roubada (ela é considerada a melhor de todas). Logo, posso me considerar uma sortuda, né? Eu fui tanto na expo sobre Pompeia quanto na dos Gaulois. Recomendo as duas. Pompéi vale do inicio ao fim, ja a dos Gaulois, vale a pena a 3ª parte da exposiçao(objetos achados durante as escavaçoes arqueologicas). Fui, com o meu filho (que estudou os romanos e os gaulois no ano passado)e aprendemos muita coisa. O problema é que fomos durante as ultimas ferias e as duas expos estavam lotadas, ou seja a gente nao podia ficar muito tempo na frente dos objetos. Acredito q agora tenha menos gente. Bjs
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