segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Francês toma banho? A pergunta que não quer calar

Morando há praticamente 4 anos na França o que mais atiça a curiosidade dos brasileiros são os hábitos higiênicos dos franceses!!! Vira e mexe, a pergunta está lá. E ninguém é discreto não, nem tenta comer pelas beiradas... A pergunta chega assim mesmo, de supetão:

"E aí, me conta: é verdade que os franceses não tomam banho?"

Já refleti muito sobre a questão nesses 4 anos, já toquei no assunto com franceses e já participei muito de grupos de discussão com brasileiros sobre o assunto. 

Então aqui vai a minha análise pessoal:

1. A França conta com 68 milhões de habitantes, então não tenho a ambição de conhecer os hábitos de todo mundo.

2. Os brasileiros geralmente me falam que tomam ou tomavam 3 ou 4 banhos diariamente no Brasil. Se for com base nessa contagem, então os franceses tomam muito menos, é verdade! Não tem nem comparação, nunca encontrei um francês aqui que tomasse 4 banhos por dia. 
Mas será que é realmente necessário tomar 4 banhos para estar limpo?
- Primeiramente, o clima é muito diferente, a transpiração é muito menor, então a necessidade de banhos é muito menor.. 
- O Brasil, por suas dimensões enormes e climas diferentes, também não é uniforme. No Sul, de onde venho, no inverno a gente toma banho uma vez por dia, e muitas vezes o banho rápido. Já no verão, muitas pessoas podem até se levantar no meio da noite para "jogar uma água" pelo corpo, e até tenho vergonha de dizer que já fiz muito isso. Mas por quê vergonha? Pois se formos pensar, que desperdício de água! O planeta não possui recursos hídricos suficientes e infinitos!
- Será que no sertão nordestino ou demais lugares onde a água é limitada, as pessoas se dão ao luxo de tomar vários banhos por dia?

3. A França é um país antigo. E antigamente não existia tratamento de água. Se pensarmos nas épocas de peste, a água era um meio de contaminação, e na época se tinha muito medo de água, o que fez com que a nobreza evitasse. Tudo isso foi antes de descobrirem que existem microorganismos vivos na água (e em tudo) e que transmitem doenças. E que água fervida destrói esses organismos, assim como outros tratamentos. 

4. Agua encanada também é algo relativamente recente. Enquanto no Brasil conhecemos praticamente moradias novas e recentes, com tudo ali prontinho, basta abrir a torneira, a França conta com moradias que não contavam com essa invenção na época da sua construção. Mais tarde foram adaptando as antigas residências, mas talvez os costumes foram passando de geração para geração. Quem não tinha água em casa, se lavava com uma toalhinha, esfregando o corpo inteiro, e utilizavam as duchas públicas uma vez por semana. Então, o nosso conceito brasileiro de jogar água corrente sobre o corpo, se ensaboar e depois enxaguar com água corrente, para os antigos franceses era diferente, mas sem agua corente. Se o processo for bem feito, como dizer que um é mais limpo do que o outro? Pela quantidade de água gasta? Quem gastou 50 litros de água está mais limpo do que quem gastou 5 litro? Vocês acham mesmo que é a água que lava? O que lava é o produto lavante (sabão, etc) que é utilizado.

5. Atualmente quase todo mundo tem acesso a água encanada e tratada, mas outras questões são levantadas na atual conjuntura:
- preço: muitas pessoas economizam pois o preço da água é um peso no orçamento.
- ecologia: cada vez mais as pessoas por aqui se preocupam com o meio ambiente.
- qualidade da água: mesmo sendo considerada de excelente qualidade, a água principalmente em Paris é muito calcária e tem por efeitos destruir a proteção natural da pele, que é chamada filme hidrolipídico. Sem essa proteção, a pele se fragiliza. Quando cheguei aqui com meus produtos brasileiros, eu ia perdendo a pele, parecia uma cobra, mas a pele nova era em carne viva. Também tive alergias no rosto, que parecia "queimado". Até que encontrei os produtos que se adaptaram a minha pele, que estava mudando. São geralmente produtos que limpam, mas sem ingredientes "decapantes" para a pele, e com propriedades nutritivas. Certa vez até falei de alguns deles aqui.

6. Se os franceses de fato não se lavassem, não sei como todas essas marcas de produtos de higiene sobreviveriam!!! A variedade aqui é imensa e para todos os bolsos! Como se não bastasse os supermercados que vendem embalagens enormes e lotes de 3 até 6 produtos, existem produtos de limpeza corporal nas farmácias (marcas como La Roche Posay, Avene, Uriage, Klorane, etc.), e lojas de marcas próprias, como Yves Rocher, The Body Shop e L'Occitane, que vendem toneladas e toneladas de gels ducha e sabonetes (bem menos, sabonete é considerado fora de moda). Nunca vi tanta variedade e quantidade de produtos de higiene no Brasil.

7. "As roupas sentem mal, os franceses não lavam". Existem tantas opções de lavanderias  em todos os cantos, até mesmo em cidades pequenas, seja as lavanderias a seco muito utilizadas para casacos de inverno, ou lavanderias para quem não tem maquina de lavar roupa. E estão sempre lotados de roupas, sinal na minha concepção que o negocio funciona. Mas realmente tem gente que usa o mesmo casaco semanas a fio... Eu acredito que soh isso não "suja" ou causa "mau cheiro" ao casaco, pois a pessoa vai usar durante o seu trajeto casa-trabalho e intervalos, o resto do tempo o casaco não fica no corpo e também não tem nenhum contato com a pele, transpiração, etc. A maioria das pessoas são ponderadas e vão levar para lavar quando estah visivelmente sujo ou com um cheirinho. Lembro de Porto Alegre, no primeiro frio do ano, o cheiro nos transportes publicos era intoleravel: naftalina pura. Isso sim cheira mal!

8. "Os franceses cheiram mal". Morando aqui há 4 anos e pegando metrô, trem e trabalhando muito com o público, são raras as vezes que vi realmente uma pessoa fedida. Quando isso aconteceu, os casos eram nessa ordem: 
- moradores de rua que "empestam" o lugar onde estão, seja a rua, o ônibus ou o metrô (mas alguns moradores de rua são tão limpinhos que até me surpreendem!!!); 
- pessoas idosas geralmente modestas (com a idade o olfato diminui ou mesmo desaparece e a pessoa não sente o seu cheiro, além de problemas de incontinência fecal ou urinária, associado ao fato que geralmente essas pessoas moram sozinhas...);
- estrangeiros (já reparei que algumas culturas realmente não são chegadas em um banho, por outros problemas culturais ou mesmo econômicos).
- Sinceramente, nunca vi um homem engravatado indo ou voltando do trabalho de metrô fedendo por aí... Nem uma jovem classe média ou uma senhora burguesa. Pode acontecer afinal porquinho vai existir em qualquer lugar!


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Os Impressionantes Guerreiros de Terracota

Se uma viagem à China exige muita flexibilidade entre as pessoas que viajam juntas para planejar as atividades, não tivemos nenhum problema quanto aos Guerreiros de Terracota, um dos interesses principais da nossa viagem.


Esse sítio arqueológico incomparável no mundo se encontra no Centro da China e foi descoberto em 1974. Desde então as descobertas não param de serem anunciadas! Até então, 3 hangares foram construídos nos lugares exatos das descobertas e mais um museu, o que permite a visitação da multidão que chega em massa diariamente para visitação.

E não é para menos, pois no ano 221 a.C. o imperador do reinos dos Qin (Yin Zeng) conquistou os outros reinos ao redor do seu domínio, "unificando" tudo em um só reino e se tornando o Primeiro Grande Imperador da China. Parece que a construção do exército começou quando ele se tornou rei, aos 13 anos. Era costume da época começar a construir a tumba desde o momento a ascenção ao trono. Porém, desde a sua morte o povo se revolta contra a fome provocada pelos trabalhos megalomaníacos e pilham o repouso eterno do imperador: durante 36 anos, 1/4 da população adulta (700 mil  pessoas) foi mobilizada, dentre elas camponeses que tiveram que deixar de lado a agricultura.

Seguimos as dicas dos livros de turismo que nos aconselham deixar a visita do hangar número 1 (o principal e mais conhecido) para o final, pois por ser o mais impressionante, podemos nos decepcionar com os outros. Mas é nesse primeiro galpão de dimensões extraordinárias que vemos as principais estátuas! Trata-se do Exército do Imperador Qing em ordem de batalha. Mais de mil estátuas foram aqui descobertas, e ela esconde outras 5 mil.

 Os cavalos também impressionam: os músculos são tensos, orelhas em estado de alerta. Boca e nariz grandes revelam a resistência da raça Taohe, uma das mais famosas da China.
 Eles medem entre 1,75m e 1,96m. Mesmo que cada aparência seja única, os corpos são compostos de peças moldadas, replicadas e "assadas" separadamente. Tudo é oco, apenas os pés e pernas não são. Os artesões possuíam uma coleção de detalhes, como bigodes, que eles combinavam para criar todos esses rostos. Alguns soldados seriam uma réplica de verdadeiros.
 O penteado depende do status social e posição hierárquica
E cada soldado era também "colorido". Infelizmente os traços de policromia vão desaparecendo com a exposição ao ar e luz. Algumas traças ainda são visíveis e deixam margem à imaginação!
  Arqueólogos e pesquisadores trabalham arduamente todos os dias para reconstruir esse quebra-cabeça gigantesco, pois é bom precisar que nenhuma das estátuas saiu da terra intacta.


O hangar húmero 3 é o mais deteriorado (é o menor e o mais profundo), mas nem por isso menos impressionante! Por quê? Pois é possível utilizar a imaginação e tentar imaginar como tudo aquilo ali era há mais de 2200 anos, quando foi construído, ou como será um dia, após restauração! Acredita-se que se trata do posto de comando do Exército.





O hangar número 2 foi pilhado 4 anos após a morte do Imperador Qin para que as armas, que eram bem reais, fossem recuperadas. Então podemos observar as estátuas todas desporvidas de armas!



Sem contar alguns guerreiros que são expostos em vitrines para que possamos melhor observar os detalhes:


Acesso:
Chegamos à Xi'an de trem noturno, mas existe um aeroporto moderno, além de rodoviárias que ligam a diversas outras cidades da China.
O Exército Enterrado do Primeiro Imperador Qin (Bingmayong em chinês e Terracota Warriors en inglês) fica a cerca de 42 km da cidade de Xi'an. Fomos de transporte público. Os ônibus partem do lado leste da esplanada da Estação ferroviária e o trajeto custa somente 7 ou 8 yuans, dependendo do ônibus escolhido. Os números são dos ônibus são: 5, 304, 306, 914 e 915. O 5 é o de fila quilométrica, o mais conhecido. Fomos de 306 que era o que estava saindo e não tinha fila (!) e voltamos com o primeiro que passou, que era o 914. 
A visita do sítio arqueológico custava 150 Yuans.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Rafael, seus últimos anos - exposição no Louvre

Assim que foi lançada, fui conferir no Louvre a exposição que reune as principais obras do artista da Renascença Italiana Rafael durante seus últimos 7 anos de vida, período em que ele viveu e trabalhou em Roma.
 Há anos fascinada por esse personagem sem igual, a exposição só fez aumentar a minha admiração! 

Dos 30 aos 37 anos ele viveu no centro desse movimento que hoje conhecemos como Renascença Italiana e foi um de seus atores principais. Artista de incrível talento, nessa época foi convidado para pintar os apartamentos do Papa no Vaticano, mas nem por isso deixou de lado suas outras encomendas e trabalhos. 

Além de artista conceituado, era um verdadeiro lider, gerenciando e supervisionando seu atelier que contava com cerca de 50 colaboradores. As peças mais belas são sem dúvida as que foram pintadas pela mão dele mesmo, ou pelo menos retocadas. Algumas obras ali expostas nunca antes foram apresentadas ao público*.

Filho de um artista, perdeu o pai muito cedo e foi aprendiz de outro pintor renomado, "O Perugin". Mas aos 17 anos já é considerado um "mestre" na sua arte, com direito a possuir um atelier e ensinar!

Já desde a entrada me emocionei com dois pequenos quadros, de uma delicadeza e riqueza incomparáveis. Um deles é São Jorge e o Dragão, para mim repleto de simbolismo:

 Os temas religiosos sendo as encomendas mais correntes, esse São Miguel se destaca:

Mas sem dúvida ficamos boquiabertos diante dessas pinceladas:
Não se trata de Rafael, mas de um riquíssimo banqueiro.

Rafael era esse à esquerda, pintado por ele mesmo com um amigo:
 E essa teria sido a mulher que ele amou...

Gostou? 
A exposição acontece até o dia 14 de janeiro de 2013
Todos os dias, com exceção das terças (quando fecha o Louvre inteiro).

Ingressos: 12€ apenas para a exposição, 15€ incluindo as coleções permanentes do Louvre.
*Essa exposição em conjunto com o Museu do Prado, na Espanha, foi apresentada recentemente em Madrid.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Um bilhão de amigos*

Além de conhecer lugares incríveis e mergulhar em uma cultura diferente da minha, algo que adoro é o contato com as pessoas. E para isso, a China é um prato cheio!!! Apesar da barreira da lígua, viajar pela China atual é uma excelente oportunidade de encontrar pessoas agradáveis e fazer amizades. Se o país por muitas décadas esteve fechado e o povo poderia ir para a prisão por falar com estrangeiros, atualmente eles fazem tudo o que podem para que a nossa estadia seja a mais agradável possível.*


- Mesmo em cidades grandes e turísticas, como Pequim e Shanghai, metrô lotado, quando alguém se levantava para descer, me seguravam pela mão para me "dar" o lugar.

- Em Pequim, estávamos em um Bank of China para trocar euros por yuans, nossa senha era um número lá na frente, um rapaz trocou conosco e fomos atendidos em 5 minutos!!! 

- Ainda em Pequim, no nosso hotel que era bem simples tinha um serviço de turismo e o rapaz que trabalhava ali, além de ser superagilizado, trabalhador e sorridente (começava cedo e meia-noite ainda estava ali!), nos deu dicas preciosas que nos ajudou a viagem inteira. Muito além do trabalho dele, que afinal usamos muito pouco!

- Cada vez que negociamos um preço, mesmo se a gente desse uma nota alta no final para pagar, o troco sempre foi correto. Nunca ninguém tentou nos enrolar no troco ou nos fazer pagar um preço mais alto do que o negociado.

- Em Datong, pegamos um taxi até a estação, no hotel nos informaram que o preço era em torno de 20yuans. Quando o taxista chegou, mostramos o bilhete de 20 dizendo que pagaríamos isso pela corrida. Ele insistia que não, que o preço seria o afichado no taximetro. No final, a corrida foi de 9 yuans!!!

- Em Pingyao, assim que chegamos fomos comprar nossa passagem de trem para Xi'an, eu com a minha plaquinha com o nome escrito em ideogramas chineses, e uma jovem chinesa me disse que poderia me ajudar. Fiquei ao lado e ela falou com a atendente, paguei direto à atendente o preço correto que estava afichado na telinha do computador. Quis agradecer a menina, então ofereci um produto francês que tinha levado para presentear pessoas queridas na viagem. Ela ficou muito sem jeito. Na mesma noite, ela me encontrou no centro de Pingyao, disse que estava me procurando e me presenteou com um par de brincos! Puxa, ela me ajuda e ainda por cima me oferece um presente?


- Chegamos em Xi'an e não conseguíamos achar nosso hotel de jeito nenhum. Fui perguntar a uma senhora que passeava com o seu cachorrinho, ela não sabia mas fez toda a volta do bairro comigo (enquanto Sylvain esperava com as mochilas pesadas). Ela me falava em chinês e eu sorria, pois não entendia nada! Então ela pediu ajuda a um jovem "zelador" daqueles prédios, que falava comigo em chinês, eu não sabia o que responder, então ele pegou o celular e ligou para o número indicado na reserva. Com as devidas informações, ele me levou até o hotel, que era no 6º andar. Desci com ele para buscar meu marido, quis dar uma gorjeta para agradecer, ele não aceitou, ofendidíssimo!

- No dia seguinte, ainda em Xi'an, procurávamos um templo sem sucesso, o bairro era um labirinto, até que encontramos uma jovem acompanhada de sua mãe. Perguntamos o caminho, elas nos acompanharam até uma parte, e a jovem disse que poderia nos acompanhar se a gente quisesse. Ela falava um pouco inglês e passou o dia conosco! Ela nos mostrou diversos lugares, nos falou um pouco sobre a vida dela, sobre a vida na China e estava muito curiosa em relação à nós. Nós a convidamos par almoçar, mas quando no separamos na metade da tarde, ela nos comprou algumas especialidades locais para nos agradecer!


- Em Tangkou, uma cidade pequena de passagem para quem quer visitar as míticas montanhas Huangshan, era praticamente impossível encontrar um cardápio em inglês! Alguns chineses, clientes também, nos ajudaram a traduzir o cardápio. Porém o mais difícil era comer essas massas (cozidas e escorregadias!) com os pauzinhos. Um chinês veio nos ensinar e Sylvain que não leva jeito para a coisa foi o que se saiu melhor! Eu fiz calo no dedo!


- Em Hangzhou, queríamos fazer um passeio de barco, mas achamos o preço afichado um pouco caro. Um casal de chineses propôs de dividirmos, já que o preço era o mesmo independente se uma ou 5 pessoas entravam na embarcação.


Eu poderia ficar aqui listando todas as nossas experiências positivas, mas creio que deu para ilustrar a minha impressão dos chineses como um povo simpático, sorridente e que recebe os turistas de braços abertos!
Encontramos She em Badaling (uma parte da Muralha da China), ela é chinesa mas estuda na França e estava de férias visitando a família. Ela estava muito contente de nos apresentar à sua mãe, e a mãe muito orgulhosa da filha! Nossa amizade perdura mesmo com o retorno das férias, já que com os demais, a barreira da língua é mais difícil e não conseguimos manter um contato tão profundo por e-mail.

*A China conta com mais de 1 bilhão e 300 milhães de habitantes, então essa foi a minha estatística pessoal: potencialmente, 1 bilhão vai tentar nos ajudar, os outros 300 milhões incluem as pessoas que vão nos ignorar e (para quem tem muito azar) aquelas que vão tentar tirar vantagem. Proporcionalmente, achei um excelente negócio!!!

domingo, 14 de outubro de 2012

Museu Guimet: artes asiáticas em Paris

Para quem gosta ou quer descobrir um pouco das artes asiáticas, podemos encontrar em Paris importantes coleções no Museu Guimet. Fui há alguns anos e quis retornar recentemente, após minha viagem à China, agora que estou ainda mais interessada pelos países asiáticos. Aproveito para contar tudinho aqui no blog!!!

Primeiramente, o museu é espaçoso e mesmo no dia em que é gratuito (primeiro domingo de cada mês), não tinha fila para entrar e a visita era fluida e agradável. As salas são separadas por países e tudo é muito bem explicadinho:

Cambodja

Uma vasta coleção



Tailândia:


Bem menos impressionante, do meu ponto de vista. Em comparação com os outros países asiáticos, as esculturas tailandesas nunca me impressionaram.

India:

China:



Tibete:




Japão:
 


Coréia:

E para finalizar, a maravilhosa biblioteca de Emile Guimet, o milionário de Lyon que idealizou o museu:
Em 1876, esse insdustrial e intelectual fez uma volta ao mundo onde aumentou sua coleção pessoal, já oriunda de outras viagens, e manifestou o desejo de construir o museu. Seu sonho foi realizado, e o museu Guimet foi inaugurado em 1889, quando o fundador ainda estava em vida. 

Informações práticas:
Aberto das 10h às 18h. fechado às terças.
Preço: 7.50€ para as coleções permanentes (gratuito no primeiro domingo de cada mês)
Acesso: 6, place d'Iéna, metrô linha 9, estação Iéna.