domingo, 26 de dezembro de 2010

Com que transporte eu vou?

          Sylvain sempre tentou me convencer de que o melhor meio para se locomover em Paris e banlieue perto de Paris é o transporte coletivo, como metrô, ônibus e RER. Ele argumenta que apesar de ser barato comprar um carro, as taxas que devemos pagar para manter um não compensam, e com os engarrafamentos absurdos acabaríamos perdendo muito mais tempo em deslocamento. Acredito!
          Além disso, ele sempre foi um defensor inveterado dos trasportes públicos e crítico fervoroso dos carros, que poluem, tornando o ar das cidades irrespirável. Verdade! Além disso pagamos cada um 72,40 euros por mês (metade reembolsada pelo empregador) para um trasporte ilimitado entre as zonas 1 (Paris intra-muros) e 3 (onde moramos), então melhor aproveitar mesmo esse benefício!
           Concordo que quando "tudo vai bem" e em condições normais melhor mesmo é deixar o carro na garagem (ou o dinheiro no banco e o carro na concessionária!), mas e quando tudo não vai tão bem assim e as condições não são tão normais assim?
          Isso mesmo, Paris tem um trasporte público muito regular e eficiente, mas nos deparamos frequentemente com certos probleminhas técnicos ou humanos que impedem que o trajeto seja executado com sucesso do início ao fim. E eu que não tenho muita paciência me estresso mesmo, bato o pé, fico de cara feia! Eu que detesto atrasos, quando me vejo chegar 30 minutos atrasada porque os trens foram anulados, é mau humor com certeza!
           Foi isso o que aconteceu na noite de Natal. Surpresa ao pegar o RER para festejar com amigos: uma greve de última hora dos trasportes, com vários trens anulados, principalmente todos após a meia noite.

O que fazer?!?!?
          O jeito foi voltar de táxi. Sempre me disseram que era impossível encontrar um taxi disponível na noite de Natal, mas com a G7 (empresa número 1 de taxis na Europa), ligamos e vieram ao nosso encontro em 20 minutos. 30 minutos depois e 50 euros a menos no bolso estávamos em casa, sãos e salvos e no quentinho do nosso lar doce lar. Com direito a um passeio Paris by night. Mas o melhor da história é que  agora Sylvain começa a pensar seriamente em rever os seus conceitos e quem sabe investir em um carro!
Um desses já me servia!

Contatos:
G7: pelo telefone, discando o 3607 ou pelo site http://www.taxisg7.fr/

5 comentários:

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkk
ADOREI o rever conceitos!!kkkkkk
Ótima dica pq nunca soube qual número ligar para ter um táxi. E malgré o stress da volta, a noite foi boa! Isso foi o melhor! E sabe que nem achei tão absurdamente caro assim?

Milena F. disse...

Todo conforto tem um preço! Eh por isso que a gente trabalha!

Ana Paula Rovina disse...

Ainda bem que deu tudo certo, e acho que é mais barato um taxi de vez em quando que manter um carro por aqui, mas na hora de carregar compras ou passear sem hora pra voltar, quebra um galho ter um carrinho..

Anônimo disse...

Oi Milena,

Eu sou daquelas que detestam transportes publicos!! Sou Maria gasolina assumida!!!!

Deus me livre andar de transporte no frio e com a meninada!! E para chegar ao trabalho eu levaria 1 hora de ônibus(2) , sendo que de carro levo 20 min.

Viva o meu carrinho!!!!!

Bjs,

Luciana ( Lu do orkut)

Luciene disse...

Vivi anos e anos da minha vida no Rio sem carro. Hoje aki na França, sinto q é precioso pra fazer compras, visitar amigos q moram em outras cidade, ou qndo saimos tarde de alguma festinha, enfim... acabei me rendendo a necessidade do carro.
Mas nao sei se vou conseguir vencer o medo de dirigir aki rsrs
Por enquanto, dependo do marido rs