sexta-feira, 19 de julho de 2019

Viajar com crianças, maravilhoso ou perrengue?

Viajar com a Valentine é algo tão normal para a gente que ainda nos surpreendemos com a surpresa e incredulidade dos outros.
Vamos falar de alguns mitos e verdades?


 1. "Eles não vão lembrar de nada": provavelmente não, ao menos não da forma como concebemos a memória, mas tenho a conviccão que muitas coisas ficarão impregnadas em seu espírito.
Ela volta e meia nos fala de alguma coisa que aconteceu há bastante tempo e que tínhamos esquecido.

 2. "Eles não vão gostar, vão se entediar". Ainda não aconteceu. Acredito muito em preparar a viagem, mostrar livros, imagens, contar histórias, dar vontade. A Valentine gosta de "arrumar" a mala e escolher seus brinquedos e livros. Se diverte durante todo o vôo, gosta menos do trem mas ainda assim se diverte. Adora hotéis e o café da manhã, restaurantes. Nos acompanha em museus e se intetessa e curte muita coisa neles, acha tudo lindo. Nesta idade é fácil pois tudo interessa e vira brincadeira.



 3. "Vai ser muito cansativo". Provavelmente vai, pois temos que cuidar de uma pessoinha e chegando exaustos no hotel dar ou supervisionar o banho, ler uma história, brincar um pouco, preparar as coisas para o dia seguinte, imagina esquecer de algo importante... ou seja, a rotina de ser mãe e pai continua. E esses momentos de cumplicidade são inesquecíveis.


4. "Os pais não vão aproveitar". Depende do que é aproveitar para cada um. Com ela visitamos todos os lugares que desejamos, só tentamos adaptar escolhendo restaurantes e comidas que ela vai gostar, evitamos lugares muito barulhentos como shows, programas muito tarde (já estamos velhos, só de vez em quando), seguimos um ritmo mais lento e não subiríamos com ela o Monte Fuji e seus 3.700 metros de altitude como fizemos em 2015 antes dela nascer! Mas sobra muita coisa para fazer com as crianças e os japoneses até sobem quando elas são maiorzinhas!

2 comentários:

Eliana disse...

Oi Milena, a Valentine é uma boneca! Que linda! Parabéns pela filhota. É aquele ditado: "filho de peixe, peixinho é"! Ela deve ter nela o espírito viajante dos pais. Tudo é estímulo e formação.
Vocês priorizam Valentine, respeitam suas necessidades por isso cada aventura é um prazer. Há pais que acham que os filhos precisam seguir o ritmo deles...que é só carregar junto que nem uma mochila. É um desrespeito com os pequenos. Tenho dó. Se vai viajar com filhos pequenos ainda, tem sim que ter em mente que o ritmo é outro e que terão que fazer certas adaptações.
Falando nisso me lembrei de um grupo de escola de crianças francesas num local que visitamos. Que crianças educadas, atenciosas e cuidadosas...comportamento que nunca vi em outras crianças de outras nacionalidades! Ainda mais em grupo quando a tendência é tocar o terror hahaha Ficamos encantados com o bom comportamento das crianças.
Boas férias!

Nadja Leme disse...

Adorei o post!!! Acho que realmente, isso de lembrar da viagem, as crianças lembram mais da experiência, do que foi vivido. E hoje em dia, quanto mais expostos estão às próprias fotos, as chances de lembrarem e reconhecerem coisas de viagens passadas, são maiores. São vivências, sensações e o eterno bonding entre vocês. O elo cada vez mais firme que também é trabalhado nesses momentos de viagem.

Nós pretendemos viajar muito também, seja com os filhos pequenos ou mais velhos!