sábado, 5 de julho de 2014

Nápoles, entre evidência e mistério

Nápoles, apesar de ser uma grande cidade aberta para o mar, é portando fechada nela mesma, guardando à 7 chaves seus segredos e mistérios. 


Muitos conhecem Nápoles por suas ilhas emblemáticas (Capri), seu vulcão Vesúvio e suas cidades cobertas de cendros ou lava (Pompéia, Herculanum), ou Nápoles da mafia do sul da Itália.

Mas existe toda uma cidade escondida que somente com olhos, coração e alma bem abertos poderemos apreciar. 
Nápoles de seus bairros populares e ruelas estreitas.
Se a pobreza parece reinar, os palácios e igrejas barrocas estão em todas as esquinas, testemunha de uma outra riqueza. Bem compacto, o centro histórico se organiza ao redor da Piazza del Plebiscito e algumas ruas principais, como a via Toledo e outras mais estreitas, como a via del Tribunale.




 Algumas pessoas me acham louca, mas Nápoles foi a cidade que mais gostei da Itália, nela vi tanta autenticidade. Em nenhum momento senti medo ou me senti ameaçada. Adorei o ambiente caótico, toda a bagunça e desordem (mesmo se não poderia viver em um lugar assim). Mas parece que alguns bairros são a evitar.

Contam que existe em Nápoles mais de 200 igrejas e os napolitanos parecem bem fervorosos.
A fachada austera da Igreja do Gésu Nuovo esconde seu interior suntuoso e luminoso do barroco napolitano.



Seu Museo Archeologico Nazionale é um dos mais belos do mundo, reunindo tesouros inestimáveis das cidades que desapareceram em um dia de agosto do ano 79. Para os mais assanhadinhos, o museu conta com um "gabinete dos segredos", com peças bem explicitas encontradas nas cidades destruídas pelo Vesúvio no primeiro século da nossa era.
 Hercules Farnèse, uma obra prima da antiguidade.

 O impressionante mosaico A Batalha de Alexandre foi encontrado em Pompéia, na casa do Faune.
E a fineza dos detalhes dessa jovem pompeiana.

Mas o que seria de Nápoles sem os napolitanos? Eles cantam, festejam, falam alto e gesticulam ainda mais que em outros lugares da Itália. 

Contam que a famosa pizza Margarita foi criada lá em honra à rainha Margarida de Savóia, nas cores da Itália (tomate, mozzarela e basílico). E não vamos deixar passar o babá napolitano nem os sfogliatelles, nem seus cafés, frequentados outrora por Verdi, oscar Wilde ou Sartre, não é mesmo?
 O Castel Nuovo com a sua entrada Renascença que contrasta com suas torres medievais. 
Adoro essas misturas!
 A Galleria Umberto I foi inspirada pela galeria Vitttorio Emanuele II de Milão.


Gostei tanto de Nápoles que quando voltei da primeira viagem, a primeira coisa que fiz foi comprar novas passagens para uma segunda visita. E espero ainda voltar muitas vezes!

4 comentários:

Morena da Mata disse...

Oi, Milena!

Viajei junto contigo nesse post! Sério, quase me senti lá sem nunca ter ido a Nápoles! Acho que tive essa sensação porque eu adoro esse tipo de mistura que você relatou. Adorei o modo como você fotografou o lugar, o jeito como captou os detalhes.
Achei muito legal que já tenha comprado uma nova passagem pra voltar lá; aguardarei nova postagem!
Beijos!
M.
CaseiComOMundo.blogspot.com.br

Andreia de Souza disse...

Oi Milena!!!!!!
Menina amei seu blog....descobri ele na net,porque como vc sou pisciana e me identifiquei demais...vi um post seu sobre o seu aniversário e que vc disse que muitos amigos só nos procuram quando precisam...nossa me identifiquei muito...eu sou muito assm tbm...será o signo kkk sou 07/03 pisciana ao extremo...eu adoro ler sobre a Europa...e foi por isso que descobri seu blog,amei seu jeito de escrever...agora sou sua leitora e já coloquei nos favoritos!assim como vc sou sonhadora...falo oque penso,ai como a gente sofre,somos mal interpretados e mal compreendidos...enfim...amei tudo,e vou estar sempre aqui,pois essa eterna solidão que me acompanha,seus posts vão fazer diminuir!Sou de São Paulo,tenho 36,casada sem filhos e Pisciana!bjusssssss

Unknown disse...

Ah esqueci!já estou te curtindo no face tbm!!!!!!bjao!!!!!

Marcia Nichelatti disse...

Ainda não conheço Nápoles, mas lendo seu post deu uma vontade enorme de conhecer.