O bairro judeu é um dos locais mais visitados de Praga. Como muitas cidades da Boêmia e da Morávia, Praga acolheu uma grande comunidade judaica desde a Idade Média. Entretanto, os judeus eram "tolerados", mas viviam na insegurança, sofrendo diversas perseguições ao longo dos séculos. O bairro era fechado por muros até 1848 (função tanto protecionista quanto segregacionista), constituindo o que chamamos de "gueto". Por muito tempo os judeus não eram autorizados a viver fora desses muros.
Josefov é composto por seis sinagogas, a prefeitura e o velho cemitério judeu, fundado no século XV, que acolhe, dentre outras, o túmulo do rabino Juda Loew ben Bezalel (falecido em 1609), hoje local de peregrinagem. Com exceção de alguns momumentos importantes, o gueto foi totalmente destruído no final do século XIX e reconstruído de acordo com as normas higienistas da época. Com largas avenidas (como a rua de Paris) , atualmente o bairro abriga os prédios mais elegantes do estilo Art Nouveau de Praga.
Josefov é composto por seis sinagogas, a prefeitura e o velho cemitério judeu, fundado no século XV, que acolhe, dentre outras, o túmulo do rabino Juda Loew ben Bezalel (falecido em 1609), hoje local de peregrinagem. Com exceção de alguns momumentos importantes, o gueto foi totalmente destruído no final do século XIX e reconstruído de acordo com as normas higienistas da época. Com largas avenidas (como a rua de Paris) , atualmente o bairro abriga os prédios mais elegantes do estilo Art Nouveau de Praga.
A sinagoga Velha-Nova (Staronová, à esquerda) guarda manuscritos hebraicos de valor inestimável. Considerada a mais antiga da Europa (século XIII) ainda em atividade. A direita podemos ver a antiga prefeitura judaica, com seus números em hebraico e os ponteiros que giram da direita para a esquerda!
Sinagoga Klaus, à entrada do cemitério
Cemitério judeu, com suas 12 mil lápides "amontoadas", do século XV ao XVIII.
Sinagoga espanhola, a mais recente.
Imóveis estilo Art Nouveau
A nova arquitetura do bairro representou uma nova Idade de Ouro para o local, que se termina de forma trágica com a chegada dos nazistas em 1939. A maioria dos judeus da região foram enviados ao campo de concentração de Terezin e de lá nunca mais voltaram. Atualmente todo o complexo é gerenciado pelo "museu nacional judaico", que preserva as sinagogas e a memória desse bairro.
Segundo a lenda, o rabino Loew teria dado vida a partir do barro à criatura conhecida como o Golem.
Informações práticas:
A visita do bairro é gratuita, claro, mas para visitar as sinagogas e o cemitério é necessário adquirir um ou mais ingressos (visitas isoladas ou um ticket completo). Lembrando que os monumentos são fechados para visitação aos sábados e feriados judaicos.
4 comentários:
Que lugar mais charmoso, mas com uma história tão triste...
Miiiii olha aqui a receita de batata delícia que eu ja postei no blog :
http://www.kaentrenos.net/2010/11/orgulho-de-ana-maria-braga.html
beijoooo
Esse lugar tem muita história e esse povo foi marcado.Qdo for à Praga, me lembrarei de visitar esse lugar!
Bjos
Realmente uma história muito triste, mas é emocionante passear pelas ruas e visitar as sinagogas!
Karine, obrigada pela receita! Farei meu marido feliz!!!
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